Posted by : Unknown sábado, 2 de novembro de 2013

José Estudava numa escola pequena de Copacabana. Eu nem me lembrava que perturbava um cara da minha turma, éramos alunos do primário. Um dia, já na faculdade fomos jogar uma pelada. E lá estava o cara que eu perturbava. Realmente não me lembrava. Do nada vem um cara e pula na primeira disputa de bola e quebra minha perna. E ainda me deu um chute na cabeça. Fui direto para o Miguel Couto e o jogo virou uma pancadaria que meu time acabou perdendo. A gente fazia engenharia, éramos jovens normais e o outro time era do que hoje se chama de pitboys. Eram lutadores de jiu jitsu, surfistas e encrenqueiros.
Só soube que era ele quando com a perna quebrada urrando de dor ele veio e "bateu o tiro de meta" no meu rosto. Perdi 5 dentes, arranhão de córnea, tive trauma craniano e uma fratura na perna. Só me lembrei do meu agressor ao ver umas fotos antigas do Colégio Mello e Souza, mas realmente não lembrava que implicava com ele. Não lembrava mesmo. E, se implicava, o que de tão grave pode fazer uma criança de 7 anos com outra que justificasse uma agressão assim? Eu não era uma criança má. Já o cara que hoje anda por aí com o rosto em outdoor é um psicopata.

Marta SerrateNunca mais esqueci do constrangimento e sofrimento que passei na frente dos meus colegas quando duas professoras de matemática me insultaram e uma delas me sacudiu pelo braço só porque eu não sabia resolver o problema no quadro negro. Esta última fez isso na frente de toda a classe e me sacudiu muitas vezes pelo braço me fazendo chorar. Eu tinha 6 anos. Mais tarde, a segunda professora de matemática fez a mesma coisa com palavras, me humilhando ao máximo. Resultado: nunca mais quis estudar matemática e parei de estudar no primeiro grau.

CésarAconteceu bullying no primeiro semestre do meu curso de biomedicina, como sou deficiente físico,ou seja, cadeirante, falaram horrores comigo. Falaram que era pra me procurar um curso melhor que esse era pras pessoas inteligentes, que os microscópios não estavam adaptada para o meu curso, realmente não estava mesmo, disse que procure um curso que eu pudesse ter mais acesso aquele curso porque biomedicina é mais pras pessoas inteligentes e não pra um deficiente. Em momento algum me senti inferior as essas pessoas pelo contrario, me sentia forte todo dia que voltava pra faculdade. Mais hoje acho que eles ficaram feliz coma minha saída, mais não por causa deles, o motivo foi que não tinha carro adaptado pra que pudesse ir pra faculdade, infelizmente esse foi o motivo que não mim fez ir pra faculdade é triste relatar isso, Mais quando não se tem dinheiro, descobrir que o esforço e a força de vontade é o minimo hoje na sociedade, o mais importante é o dinheiro mesmo. Mais tenho fé que um dia volto pra terminar meu curso como não sei, mais volto, porque minha força é maior, sou um ser humano que não nasceu pra desistir.




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